segunda-feira, 7 de maio de 2012

Funções da Filosofia
                Desde o início de sua existência, e apartir dos primeiros registros a que temos acesso, o homem vem constantemente evoluindo e, a cada evolução, o homem sente os benefícios de suas invenções e torna a trabalhar para controlar os seus efeitos bem como as conseqüências do que a novidade lhe trouxe.
                À medida que o homem abandona métodos rudimentares de fazer e observar o mundo que lhe cerca, ele deixa de usar o que conhecemos por senso comum e parte racionar iniciando o conhecimento científico. O aperfeiçoamento e correção de suas experiências levam-no a padronizar seus procedimentos para a criação das mais diversas criações.
                Intuitivamente, nós sempre usamos a filosofia, mesmo sem saber o significado científico, mas fica claro que a busca da sobrevivência e melhoria da qualidade de vida está intimamente ligada à busca do saber e das possibilidades de pensar no aperfeiçoamento.
                Vários tabus foram quebrados ao longo dos séculos, a partir do momento em que o homem decidiu questionar os porquês do mundo que nos cerca. Um dos papéis da filosofia foi um marco fundamental, pois buscar a verdade, às vezes pode pressupor que o agora é mentira ou não-verdade.
                Houve desta forma um imenso desenvolvimento do homem, quando passou a pensar por si e libertar-se de ideias hegemônicas que na verdade foram verdadeiros paradigmas da sociedade humana.
                Desta forma, a filosofia se torna uma ciência completa no momento em que ela própria completa todas as outras ciências.
César Roberto S. Barros

quinta-feira, 15 de março de 2012

OS DESAFIOS DE EDUCAR ALUNOS DA GERAÇÃO Y e Z

O homem sempre buscou criar conceitos, denominações e “batizar” eras, períodos e acontecimentos que de uma forma ou de outra, orientam a nossa existência através dos tempos. Atualmente podemos identificar quatro gerações que evidentemente nasceram em épocas distintas e contrastam características e realidades diferentes, vivenciando uma interseção de tecnologias, informações e costumes diversos.
Inicialmente após a 2ª guerra mundial (1939 - 1945) surge a geração baby boom, constituída por indivíduos nascidos entre 1946 até 1978, que idealizavam a construção de um novo mundo baseados principalmente na valorização do trabalho, onde se buscava a garantia do emprego e a fixação numa mesma atividade. Posteriormente surgiu a geração X (nascidos entre 1965 e 1968). Concomitantemente viveram a época da revolução sexual (uso da camisinha), tendo como destaque o movimento hippie que pregava a paz, o amor e a liberdade, não obstante, a inserção da mulher no mercado de trabalho colaborou para a modificação das relações familiares, já que os filhos não mais eram assistidos integralmente pela figura materna.
Como resultado destas mudanças no contexto econômico e social, a evolução em proporções geométricas das novas tecnologias com novos aparelhos, jogos, democratização do acesso à vida digital fruto do processo de globalização e consumismo mundial, apareceram as gerações Y e Z, com seus celulares, mídias interativas, sites de relacionamentos, facebook, twitter, e-mail, etc, gerações estas ansiosas por resultados instantâneos, capazes de realizar diversas atividades ao mesmo tempo.
Dessa maneira tornou-se muito mais desafiador o papel de educar as gerações Y e Z, haja vista que a maioria dos professores de nossas escolas pertence à geração X. Conflitos de gerações sempre ocorreram, mas neste caso, há a necessidade de uma profunda interação destes profissionais com seus discentes que insistem em fazer o dever de casa, ouvir e ver vídeos, mandar e ler e-mails, comentar nas páginas de relacionamentos, postar fotos e outras atividades simultaneamente. Conhecer estas novidades e dominar seu uso é necessário, pois o aluno devidamente orientado pode utilizar estes recursos em benefício de seu aprendizado tornando a sala de aula um ambiente prazeroso. Muita informação e pouco conhecimento é uma característica marcante das gerações Y e Z, pois constantemente são induzidos à distração contínua desvalorizando a leitura, a interpretação e principalmente a produção do conhecimento.
A transformação da educação, portanto, conta com professores que devem encarar as novidades tecnológicas como aliadas assim como historicamente já o fazem com o quadro negro, mas sabedores de que seu público, a geração digital, sedenta do imediatismo, é capaz também de aceitar esta interação, pois sem dúvida estamos diante da geração que pode se tornar a mais inteligente de todos os tempos caso haja a mediação adequada feita pela insubstituível figura do professor.

Rejane da G. G. Barros